Nesta página, mantemos algumas informações históricas sobre o BFPUG. Vários itens foram copiados do antigo website do BFPUG.
Certificação CFPS
Antes da automação por meio de empresas terceirizadas, o exame CFPS foi realizado treze vezes no Brasil, através de processo convencional, sendo o último exame realizado nesta modalidade o de 15 de dezembro de 2007, no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Vitória, sob o patrocínio do BFPUG. A partir de julho de 2008, o exame brasileiro passou a ser administrado pela Prometric, a primeira empresa selecionada para conduzir o exame.
De 2001 a 2007, 1098 pessoas fizeram o exame de certificação CFPS no Brasil sob o patrocínio do BFPUG.
Exames CFPS Realizados pelo BFPUG
Ano |
Mês |
Candidatos |
Localidade(s) |
---|---|---|---|
2001 | 06 |
31 |
Curitiba |
2002 | 06 |
56 |
Rio |
2003 | 03 |
76 |
Rio, São Paulo e Brasília |
2003 | 11 |
105 |
Rio, São Paulo, Brasília e Vitória |
2004 | 06 | 83 | Rio, São Paulo, Brasília e Vitória |
2004 | 12 | 112 | Rio, São Paulo e Brasília |
2005 | 06 | 62 | Rio, São Paulo e Brasília |
2005 | 12 | 111 | Rio, São Paulo e Brasília |
2006 | 06 | 106 | Rio, São Paulo, Brasília e Vitória |
2006 | 12 | 112 | Rio, São Paulo e Brasília |
2007 | 06 | 113 | Rio, São Paulo, Brasília e Vitória |
2007 | 12 | 131 | Rio, São Paulo e Brasília |
Certificação CSMS
A certificação CSMS (Certified Software Measurement Specialist), criada em 2004, era voltada aos profissionais que trabalham na área de medição de software. O exame de certificação não chegou a ser automatizado e a prova era feita em papel, com correção manual. O resultado era enviado para o participante em até 6 semanas. O custo para participação no exame era de US$250 para os filiados ao IFPUG e de US$500 para os não filiados, havendo um custo de R$150,00 para custeio da organização do exame no Brasil (locação de salas, deslocamento de responsáveis pela administração do exame, etc.). O exame cobria vários tópicos, sendo a distribuição da quantidade de questões proporcional à importância do assunto para a certificação. Eram eles: – Capability Maturity Model Integration (CMMI) (45%) – Practical Software Measurement (25%) – Six Sigma (20%) – Goal Question Metric / Goal-Driven Software Measurement (15%) – IT Measurement & Benchmarking (15%) – Balanced Scorecard (10%). O IFPUG suspendeu a certificação CSMS por alegada falta de interesse do mercado. As pessoas já certificadas mantiveram suas certificações. O conhecimento da Análise de Pontos de Função não era exigido no exame CSMS. O IFPUG disponibilizava uma lista de referências bibliográficas para o corpo de conhecimento exigido no exame
A ideia era a certificação CSMS possuir três níveis (ouro, prata e bronze). A aprovação no exame qualificava o participante como CSMS nível bronze. Para alcançar os níveis prata ou ouro, o participante deveria comprovar créditos através da realização de atividades nas seguintes categorias, nos últimos 3 anos (mínimo de 600 créditos para nível prata em pelo menos 3 categorias; 750 créditos para nível ouro em pelo menos 4 categorias): 1. Experiência Profissional (máximo de 400 créditos): envolvimento na implantação de ferramentas e processos de um programa de medição de software. Cada uma das seguintes atividades de um programa de medição valia 20 créditos: planejar, projetar, implementar, sustentar, administrar, avaliar. A análise valia 80 créditos e o relato de resultados, 40 créditos. A atividade de “Mentoring” valia 1 crédito por hora. 2. Instrução (máximo de 250 créditos): participação em cursos, congressos, seminários e outras formas de capacitação relativos a técnicas ou processos reconhecidos pelo mercado e relacionados ao programa CSMS forneciam 1 crédito por hora de treinamento (acumulados em múltiplos de 4 horas). Cursos e conferências do IFPUG forneciam créditos em dobro. Outras certificações profissionais (CFPS, PMP, SEI, IEEE, QAI, etc) forneciam 50 créditos. 3. Participação Profissional (máximo de 150 créditos): participação e contribuição para a indústria de medição de software forneciam 1 crédito por hora dedicada (acumulado em múltiplos de 4 horas) a grupos de trabalho afins. Participação em grupos de trabalho e comitês do IFPUG e seus chapters forneciam pontos em dobro. 4. Publicações sobre Medição de Software (máximo de 100 créditos): contribuição na publicação de trabalhos relacionados à medição de software. A contribuição contemplava: autoria, revisão técnica, edição técnica e tradução de trabalhos escritos. Também era considerada nesta categoria a elaboração do próprio exame CSMS. Neste caso, eram fornecidos 20 créditos para cada atividade de autoria, revisão e edição. Para a tradução do exame eram concedidos 40 créditos. A tradução de um livro valia 80 créditos e a tradução de um artigo, 20 créditos. Escrever valia: 80 créditos para um livro, 40 créditos para um artigo avaliado (aquele avaliado por especialistas e publicado em mídia com direito autoral reservado) e 20 créditos para um artigo não avaliado. O trabalho de revisão técnica valia 30 créditos para um livro e 20 créditos para um artigo avaliado. Para edição técnica eram concedidos 20 e 10 créditos, respectivamente, para livro e para artigo avaliado. 5. Ensino (máximo de 100 créditos): atividades de ensino relacionadas à certificação CSMS forneciam (em múltiplos de 4 horas): 8 créditos por dia de curso para o autor e 24 créditos por dia de curso para o instrutor. A apresentação de um trabalho em congresso valia 5 créditos (se apresentado no IFPUG, a pontuação dobrava). Havia ainda a exigência mínima de 40 créditos para que uma categoria fosse considerada no total de créditos do participante. O exame era dividido em duas seções: (1) Definições e Conhecimentos Gerais e (2) Pequenos Problemas, com duração total de 90 minutos, sendo todas as 75 questões com respostas de múltipla escolha. Era permitido ao participante levar calculadora (simples, não programável) e cartões de referência fornecidos por empresas de treinamento. Todo o material entregue durante o exame (caderno de questões, folha de resposta e rascunhos) deveria ser devolvido ao final do mesmo. Não havia divulgação do gabarito de respostas das questões do exame. Qualquer observação feita pelo participante na folha de resposta seria considerada na correção (por exemplo, alguma questão com possível erro). Para ser aprovado, era necessário obter uma taxa de acerto mínima de 80% das questões. A validade da certificação era de 3 anos. Com a extinção do exame, as certificações existentes tornaram-se vitalícias.
Exames CSMS Realizados pelo BFPUG
Ano |
Mês |
Candidatos |
Localidade(s) |
---|---|---|---|
2009 | 06 |
— |
São Paulo – CANCELADO |
Fundação e Primeira Diretoria do BFPUG
As seguintes pessoas, relacionadas em ordem alfabética de nome, fundaram o BFPUG em 1998. Todos eram ou se tornaram filiados ao IFPUG, com a finalidade de dar início ao Grupo Brasileiro. Aqui fica o registro.
- Ana Galvão
- Celso Balaciano
- Emerson Rios
- Hugo Fernandes
- Márcia Magalhães
- Marta Cunha
- Mauricio Aguiar
- Pedro Araújo
A primeira Diretoria do BFPUG foi eleita em 10.03.99, com a missão de promover o crescimento do Grupo durante o seu primeiro ano. Seu mandato encerrou-se em 31.12.99, sendo sua principal realização a oficialização do BFPUG como Chapter Brasileiro do IFPUG. Nesse primeiro ano, o BFPUG ultrapassou a marca de 60 filiados. Além de participantes de vários estados brasileiros, esse quantitativo incluía pessoas da Argentina, Uruguai e até Itália. Foram firmadas parcerias com a Infobook (IBPI) e com a Developers Magazine, além da aproximação com organizações assemelhadas, como o Project Management Institute, Chapter Rio (PMI-RIO).
Seguem-se os membros da primeira Diretoria e respectivos cargos, em ordem alfabética de nome.
- Ana Galvão Miccolis – Diretor Técnico
- Celso Balaciano – Diretor Financeiro
- Emerson Rios – Diretor de Marketing
- Márcia Magalhães – Diretor de Associados
- Mauricio Aguiar – Presidente
- Pedro Araújo – Diretor Administrativo