Barry Boehm & Friends 2016

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Inscrições encerradas. Clique no nome de cada apresentação para fazer o download. Clique aqui para as fotos da conferência.

Contatos via eventos@metricas.com.br.

Data: 8 de agosto de 2016

Horário: 08:45 às 17:45

Local: Blue Tree Premium Morumbi
Av. Roque Petroni Junior, 1000, Brooklin Novo – São Paulo – SP – 04707-000 (em frente ao Shopping Morumbi e a 20 minutos do Aeroporto de Congonhas)
Tel.: +55 (11) 5187-1200
e-mail: reservas.morumbi@bluetree.com.br

Tradução Simultânea: Haverá tradução simultânea inglês-português/português-inglês durante todo o evento.

Alimentação: O evento inclui dois coffee-breaks. Não inclui almoço.

Preço da Conferência: R$ 1.050,00 para pagamento até 15/07/2016, R$ 1.250,00 para pagamento a partir de 16/07/2016. Parcelamento sem juros em até 3 vezes, exclusivamente nos cartões Mastercard e Visa.

Último Dia para Inscrição: 04/08/2016.


Palestrantes:

boehmDr. Barry Boehm é um USC Distinguished Professor e TRW Professor nos Departamentos de Ciência da Computação, Engenharia de Sistemas e Industrial, e Astronáutica da Universidade do Sul da Califórnia (USC). Também é Cientista Chefe do Centro de Pesquisas em Engenharia de Sistemas DoD-Stevens-USC, bem como Diretor fundador do Centro para Engenharia de Sistemas e Software da USC. Foi diretor do DARPA-ISTO de 1989 a 1992, da TRW em 1973-89, da Rand Corporation em 1959-73 e da General Dynamics em 1955-59. Suas contribuições incluem a família COCOMO de modelos de custos, a família Espiral de modelos de processos e a abordagem da Teoria W (win-win) para a criação e evolução de sistemas bem sucedidos. Ele é um Fellow das principais sociedades em computação (ACM), aeroespacial (AIAA), eletrônica (IEEE), engenharia de sistemas (INCOSE) e métodos Lean (LSS), além de integrante da Academia Nacional de Engenharia dos EUA.

Apresentação do Dr. Barry Boehm:

As Estimativas de Custo de Software Encontram a Diversidade do Software

Nosso esforço para definir o COCOMO III como um modelo para satisfazer as necessidades dos estimadores de software para pelo menos o restante dos anos 2010 e pela maior parte dos 2020 tem encontrado tendências na engenharia de software e sistemas que tornam pouco realístico definir um único modelo para todos os casos.  Esta apresentação irá discutir as tendências presentes na crescente diversidade nos processos, produtos, propriedades e pessoas ligadas ao software, assim como suas implicações para as abordagens de estimativa de custos.

Processos.  O COCOMO II suportava o modelo Waterfall sequencial e o Rational Unified Process, este mais concorrente do que aquele. O quadro futuro é complicado por várias formas de abordagens ágeis, lean e Kanban; processos iterativos, espirais, e de comprometimento incremental;  desenvolvimento open source e várias formas de evolução de release, contínuas e discretas.

Produtos.  O COCOMO II cobria amplamente produtos isolados, com os parâmetros de reuso possibilitando a estimativa de várias formas de reuso, tais como manutenção e linhas de produto.  As tendências futuras estão mais na direção de produtos e serviços intensivos em COTS e cloud; Sistemas de sistemas net-centric (centrados na rede) e internet das coisas; produtos e serviços intensivos em Big-Data; e complexos crescentes de apps e widgets.

Propriedades.  O COCOMO II cobre os efeitos de níveis crescentes de confiabilidade, restrições em recursos e várias formas de complexidade. As tendências futuras precisarão levar em conta os custos de aumentar a segurança, autonomia e interoperabilidade com sistemas dependentes entre si, porém evoluindo independentemente.

Pessoas.  O COCOMO II cobre os efeitos da capacidade, experiência e continuidade do pessoal.  É possível que as tendências futuras precisem abordar os efeitos sobre o custo de capacidades adicionais das pessoas, tais como completude, adaptabilidade e habilidade multitarefa, assim como o grau de experiência com o processo, produto e variações das propriedades acima.

Tais tendências criam desafios na determinação do tamanho, direcionadores de custo e demais parâmetros – tais como o fator de escala – mais apropriados para as diversas combinações de processo, produto, propriedade e fatores humanos acima.   Além desses desafios na estimativa do esforço e custo de desenvolvimento, desafios adicionais estarão presentes nos métodos e modelos para a estimativa do esforço e custo de manutenção, dívida técnica, prazo de desenvolvimento e qualidade de software entregue.  Isto também envolverá desafios na determinação de casos comuns (ágil puro, ágil com arquitetura, open source, alta criticalidade, linhas de produto, sistemas de sistemas, migração de legado, COTS/intensivo em serviço, etc. ) para os quais modelos especializados possam ser desenvolvidos com exatidão razoável e menos complexidade do que seria necessária para um único modelo totalmente abrangente.


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Capers Jones é atualmente vice-presidente e chief technology officer da Namcook Analytics LLC.  O site da companhia fica em www.Namcook.com. O blog corporativo é http://Namcookanalytics.com.   O e-mail de Capers Jones é Capers.Jones3@gmail.com. Antes da criação da Namcook Analytics em 2012, Capers Jones foi presidente da Capers Jones & Associates LLC, entre 2000 e 2012. Também é o fundador e ex-chairman da Software Productivity Research LLC (SPR).  Capers Jones fundou a SPR em 1984 e vendeu a companhia à Artemis Management Systems em 1998.  Foi o cientista-chefe da Artemis até se aposentar da SPR em 2000. Antes de fundar a SPR, Capers foi Diretor Assistente de Tecnologia de Programação para a ITT Corporation no Centro de Tecnologia de Programação em Stratford, Connecticut. Durante sua carreira, Capers Jones projetou três ferramentas proprietárias para a estimativa de custo e qualidade de software, para a ITT, entre 1979 e 1983. Também foi gerente e pesquisador de software para a IBM na Califórnia, onde projetou as duas primeiras ferramentas para a estimativa de custo de software da IBM, em  1973 e 1974, em parceria com o Dr. Charles Turk. Capers Jones é um conhecido palestrante e autor internacional.  Alguns de seus livros foram traduzidos para cinco idiomas. Seus cinco livros mais recentes são: The Technical and Social History of Software Engineering, Addison Wesley 2014;  The Economics of Software Quality com Olivier Bonsignour, Addison Wesley, 2011; Software Engineering Best Practices, McGraw Hill 2010; Applied Software Measurement, 3a edição, McGraw Hill, 2008; e Estimating Software Costs, McGraw Hill, 2a edição, 2007. Os dados de Capers Jones também são amplamente citados em casos de violações relativas a litígios contratuais, quando qualidade, produtividade e prazos são parte dos procedimentos.  Capers Jones também trabalhou como testemunha perita em 15 processos judiciais envolvendo quebra de contrato e questões relativas à tributação de software, assim como forneceu dados de suporte a outras testemunhas peritas em aproximadamente 50 casos. Em alguns casos, seus dados são utilizados por ambos os lados, devido a constituírem a única fonte de dados de qualidade de software confiáveis e publicados. (Observação: Capers participará da conferência remotamente – via WebEx)

Apresentação de Capers Jones (apresentação remota via WebEx):

Estimativa de Tamanho e Custo de Software em 2016

O dimensionamento de software em 2016 envolve 23 métricas que incluem: pontos de função do IFPUG, pontos de função COSMIC, story points, use-case points, vários tipos de “linhas de código” e diversas outras métricas. O tamanho, em qualquer métrica, não é constante, mudando durante o desenvolvimento e após a implantação.

A apresentação discute as abordagens manual e automatizada para a estimativa de custo de software. No caso de projetos pequenos, menores do que 250 pontos de função, as estimativas manual e automatizada são equivalentes em exatidão. No entanto, para projetos maiores do que 1000 pontos de função, as ferramentas de estimativa automatizadas são mais exatas e também mais baratas.

É interessante e significativo que os erros de estimativa manuais nos projetos grandes não foram na codificação, mas sim na produção de documentos em papel, teste e controle de qualidade. Para projetos grandes, as estimativas baseadas em atividades com a utilização de ferramentas automatizadas parecem produzir os resultados mais confiáveis e exatos.

As estimativas bem sucedidas precisam ser exatas para todos os direcionadores de custo mais importantes: requisitos, design, codificação, teste, documentação, gerenciamento, garantia da qualidade e outros. As estimativas manuais são fracas para todas as atividades, exceto codificação.

Objetivos da palestra:

  • Explicar os tipos de métodos de estimativa utilizados pela indústria
  • Explicar as diferenças entre as ferramentas de estimativa e de gerenciamento de projetos
  • Explicar as diferenças entre macro estimativa e micro estimativa
  • Explicar os maiores problemas associados à produção de estimativas exatas
  • Explicar as características das principais ferramentas de estimativa
  • Explicar os métodos necessários para defender estimativas exatas

A apresentação inclui exemplos de dados para a estimativa de tamanho, desenvolvimento, qualidade, bem como manutenção e melhoria. Problemas recentes ocorridos na indústria acrescentaram novas necessidades à estimativa de software:  cyber-attacks, litígio, implantação e customização de ERP também são necessários em 2016. Novas metodologias tais como ágil, DevOps e micro-services também precisam ser estimados no mundo de software de 2016.


joann2Dra. Jo Ann Lane é professora pesquisadora associada ao Centro para Engenharia de Sistemas e Software (CSSE) da  Universidade do Sul da Califórnia (USC), conduzido pesquisas nas áreas de engenharia de SOS (Systems of Systems), engenharia de sistemas e engenharia de software. Dr. Lane é co-autora do livro The Incremental Commitment Spiral Model: Principles and Practices for Successful Systems and Software. Também é co-autora do  Systems Engineering Guide for Systems of Systems, do Departamento da Defesa, de 2008. Recebeu seu PhD em engenharia de sistemas pela Universidade do Sul da Califórnia e seu Masters’ em ciência da computação pela Universidade Estadual de San Diego.

Apresentação da Dra. Lane:

O Modelo Espiral de Comprometimento Incremental com Aplicações aos Sistemas de Sistemas (SOS)

As organizações comerciais e da área da defesa norte-americana estão descobrindo que suas políticas, padrões e modelos de maturidade atuais para desenvolvimento de sistemas aplicam-se bem a um número cada vez menor de sistemas intensivos em software que desenvolvem. Ao invés disso, os sistemas intensivos em software atuais tendem a ser uma combinação de sistemas baseados em reuso, baseados em protótipos, ágeis, ágeis com arquitetura (architecture agile), dirigidos por planos, de linha de produto, sistemas de sistemas, baseados em legado, assim como baseados em COTS/cloud/open source. A aplicação de métodos tradicionais a esta variedade de sistemas pode ser frustrante e, frequentemente, improdutiva. O Modelo Espiral de Comprometimento Incremental (ICSM) é um gerador de modelos de processo que estende o escopo do modelo espiral original para desenvolvimento de software (a base da maioria dos métodos ágeis) a fim de cobrir a definição, desenvolvimento e evolução dos sistemas cíber-físico-humanos. Permite que as organizações determinem qual modelo de processo ou combinação de modelos melhor contempla as necessidades de cada sistema, permitindo ainda evoluir tais modelos ao longo do tempo, conforme mudem os ambientes de desenvolvimento e operacional. Nesta apresentação, um dos autores do ICSM fornecerá uma visão geral do mesmo, descrevendo sua história, princípios, componentes e escopo. Tal visão geral será seguida por uma demonstração da aplicação do ICSM na aquisição, desenvolvimento e gerência de um sistema de sistemas de Tecnologia da Informação (TI).


madachyDr. Ray Madachy é, desde 2008, Professor Associado na Escola de Pós-Graduação Naval dos EUA. Ray recebeu seu Ph.D. da Universidade do Sul da Califórnia em 1994. Suas pesquisas envolvem estimativas de custos de sistemas para: custo total de propriedade, análise de affordability e tradespace, modelagem de processos e simulação na engenharia de sistemas e software, bem como a integração das disciplinas de engenharia de sistemas e engenharia de software.  É o autor do livro Software Process Dynamics, além de co-autor de Software Cost Estimation with COCOMO II e Software Cost Estimation Metrics Manual for Defense Systems.

Apresentação do Dr. Madachy:

A Dinâmica do Processo de Software

Esta apresentação oferecerá uma visão geral da modelagem da dinâmica do processo de software, para avaliação e otimização das estratégias de desenvolvimento.  A apresentação explicará como a simulação de fatores técnicos e sociais inter-relacionados pode fornecer um meio para entender e melhorar processos.  Introduzirá a modelagem de processo de software utilizando dinâmica de sistemas, estruturas de modelos, comportamentos de sistemas, processo de modelagem e estudos de casos. Os exemplos relevantes serão apresentados utilizando pontos de função para o dimensionamento de software.


diana

Diana Baklizky é Vice-Presidente e Cientista-Chefe da TI Métricas em São Paulo, Brasil. É graduada em Matemática e possui MBA em Administração. Diana é CFPS (Certified Function Point Specialist), CSP (Certified SNAP Practitioner) , CCFL (COSMIC Certified – Foundation Level), e também uma Instrutora PSM (Practical Software & Systems Measurement) Qualificada. Diana é integrante do IFPUG Functional Sizing Standards Committee e também do COSMIC Measurement Practices Committee. Na qualidade de Cientista-Chefe da TI Métricas, Diana é responsável pela qualidade dos entregáveis da empresa, assim como pela descoberta, avaliação e institucionalização de novas abordagens para a medição e estimativa de software. Já apoiou diversos clientes da TI Métricas no estabelecimento de modelos de estimativa utilizando COCOMO II e outras técnicas reconhecidas.

Apresentação de Diana:

Aplicação de COCOMO II e Pontos de Função em Organizações Brasileiras

A aplicação conjunta do Modelo COCOMO II e Pontos de Função do IFPUG tem trazido importantes benefícios a diversas organizações. Nos últimos dez anos, a TI Métricas tem aplicado, com sucesso, ambas as técnicas para dar suporte a seus clientes em cenários tais como: iniciativas e projetos inovativos, estratégicos e de grande escala; (re)negociação de contratos com fornecedores; definição de perfis de complexidade de sistemas por carteira de negócio; definição de faixas de produtividade por plataforma tecnológica; acompanhamento de indicadores e identificação de oportunidades de melhoria no desenvolvimento de software.

O objetivo desta apresentação é compartilhar aplicações práticas de Pontos de Função e COCOMO II na definição de estratégias para aquisição e/ou desenvolvimento de software.


Programa

Início Duração Fim Atividade
08:45 00:15 09:00 Abertura
Mauricio Aguiar, TI Métricas / Vice-Presidente do IFPUG
09:00 01:00 10:00 As Estimativas de Custo de Software Encontram a Diversidade do Software
Barry Boehm, Universidade do Sul da Califórnia
10:00 00:30 10:30 Intervalo
10:30 01:00 11:30 O Modelo Espiral de Comprometimento Incremental com Aplicações aos Sistemas de Sistemas (SOS)
Jo Ann Lane, Universidade do Sul da Califórnia
11:30 01:00 12:30 A Dinâmica do Processo de Software
Ray Madachy, Escola Naval de Pós-Graduação (San Diego, EUA)
12:30 01:30 14:00 Almoço por Conta do Participante
14:00 01:00 15:00 Aplicação de COCOMO II e Pontos de Função em Organizações Brasileiras
Diana Baklizky, TI Métricas
15:00 00:30 15:30 Intervalo
15:30 01:00 16:30 Estimativa de Tamanho e Custo de Software em 2016
 Capers Jones, Namcook Analytics (palestra remota, ao vivo via WebEx)
16:30 01:00 17:30 Perguntas e Respostas
Todos os Palestrantes
17:30 00:15 17:45 Encerramento
Mauricio Aguiar, TI Métricas & IFPUG

Atualizações

Esta página será atualizada periodicamente até o evento. As informações aqui constantes poderão ser complementadas e/ou substituídas a qualquer tempo. No caso de qualquer mudança, os direitos de quem tiver se inscrito serão sempre respeitados. Caso o participante inscrito não concorde com alguma mudança, o valor pago será restituído, seguindo as regras do caso de cancelamento explicado abaixo.

Cancelamentos (por favor leia com atenção)

No caso de cancelamento do evento por iniciativa do participante, ou por motivo fora de nosso controle (por exemplo, impedimento por parte do instrutor) os organizadores do evento realizarão a devolução integral de quaisquer valores pagos, não cabendo nenhuma outra compensação neste caso. Os reembolsos devem ser solicitados pelo menos uma semana antes da conferência – até 30 de julho de 2016. Não haverá devolução caso o participante compareça ao evento. A inscrição implica necessariamente na aceitação destas condições.


Evento Realizado por:

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